sexta-feira, 18 de março de 2016

Evangelho do dia: São João 10, 31-42


 
Sexta-feira, 18 de Março de 2016.
Santo do dia:São Cirilo de Jerusalém, Bispo e Doutor da Igreja; São Salvador Grionesos de Horta, religioso
Cor litúrgica: roxo
Evangelho do dia: São João 10, 31-42
Primeira leitura: Jeremias 20, 10-13
Leitura do livro do profeta Jeremias:
10Eu ouvi as injúrias de tantos homens e os vi espalhando o medo em redor: 'Denunciai-o, denunciemo-lo.' Todos os amigos observavam minhas falhas: 'Talvez ele cometa um engano e nós poderemos apanhá-lo e desforrar-nos dele.' 11Mas o Senhor está ao meu lado, como forte guerreiro; por isso, os que me perseguem cairão vencidos. Por não terem tido êxito, eles se cobrirão de vergonha. Eterna infâmia, que nunca se apaga! 12O Senhor dos exércitos, que provas o homem justo e vês os sentimentos do coração, rogo-te me faças ver tua vingança sobre eles; pois eu te declarei a minha causa. 13Cantai ao Senhor, louvai o Senhor, pois ele salvou a vida de um pobre homem das mãos dos maus.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo 17 (18)
- Eu vos amo, ó Senhor! Sois minha força, 3aminha rocha, meu refúgio e Salvador!
R: Ao Senhor eu invoquei na minha angústia e ele escutou a minha voz.

- Ó meu Deus, sois o rochedo que me abriga, minha força e poderosa salvação, sois meu escudo e proteção: em vós espero! Invocarei o meu Senhor: a ele a glória! e dos meus perseguidores serei salvo!
R: Ao Senhor eu invoquei na minha angústia e ele escutou a minha voz.

- Ondas da morte me envolveram totalmente, e as torrentes da maldade me aterraram; os laços do abismo me amarraram e a própria morte me prendeu em suas redes.
R: Ao Senhor eu invoquei na minha angústia e ele escutou a minha voz.

- Ao Senhor eu invoquei na minha angústia e elevei o meu clamor para o meu Deus; de seu Templo ele escutou a minha voz, e chegou a seus ouvidos o meu grito.
R: Ao Senhor eu invoquei na minha angústia e ele escutou a minha voz.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 10, 31-42
- Glória a Cristo, palavra eterna do Pai, que é amor!
- Senhor, tuas palavras são espírito, são vida; só tu tens palavras de vida eterna (Jo 6, 63.68)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:
Naquele tempo: 31Os judeus pegaram pedras para apedrejar Jesus. 32E ele lhes disse: 'Por ordem do Pai, mostrei-vos muitas obras boas. Por qual delas me quereis apedrejar?' 33Os judeus responderam: 'Não queremos te apedrejar por causa das obras boas, mas por causa de blasfêmia, porque sendo apenas um homem, tu te fazes Deus!' 34Jesus disse: 'Acaso não está escrito na vossa Lei: 'Eu disse: vós sois deuses'? 35Ora, ninguém pode anular a Escritura: se a Lei chama deuses as pessoas às quais se dirigiu a palavra de Deus, 36por que então me acusais de blasfêmia, quando eu digo que sou Filho de Deus, eu a quem o Pai consagrou e enviou ao mundo? 37Se não faço as obras do meu Pai, não acrediteis em mim. 38Mas, se eu as faço, mesmo que não queirais acreditar em mim, acreditai nas minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no Pai.' 39Outra vez procuravam prender Jesus, mas ele escapou das mãos deles. 40Jesus passou para o outro lado do Jordão, e foi para o lugar onde, antes, João tinha batizado. E permaneceu ali. 41Muitos foram ter com ele, e diziam: 'João não realizou nenhum sinal, mas tudo o que ele disse a respeito deste homem, é verdade.' 42E muitos, ali, acreditaram nele.
- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor
Comentário do dia por São Tomás Moro (1478-1535)
Estadista inglês, mártir - Tratado sobre a Paixão, Cristo amou-os até ao fim, 1ª homilia

Cristo deu a vida pelos seus inimigos
Meditemos profundamente sobre o amor de Cristo, nosso Salvador, que «amou os seus até ao fim» (Jo 13,1), a ponto de, para seu bem, ter voluntariamente sofrido uma morte dolorosa, manifestando assim o maior amor possível. Porque Ele próprio tinha dito: «Não há maior amor do que dar a vida pelos amigos» (Jo 15,13). Sim, é sem dúvida esse o maior amor que alguém jamais manifestou; e contudo, o nosso Salvador deu prova de um amor ainda maior, porque o fez tanto pelos amigos como pelos inimigos.
Que diferença entre este amor fiel e as outras formas de amor, falso e inconstante, que encontramos no nosso pobre mundo! [...] Quem terá a certeza de, na adversidade, continuar a ter muitos amigos, se o próprio Salvador, quando foi preso, ficou só, abandonado pelos seus? Quando vos fordes embora, quem quererá ir convosco? Se fôsseis rei, o vosso reino não vos deixaria partir só, esquecendo-vos sem demora? A vossa própria família não vos deixaria partir, qual pobre alma abandonada que não sabe para onde vai?
Aprendamos, pois, a amar em todo o tempo como temos o dever de amar: a Deus acima de todas as coisas, e a todas as coisas por causa dele. Porque todo o amor que não se orienta para este fim – ou seja, para a vontade de Deus – é um amor completamente vão e estéril. Qualquer amor que devotemos a um ser criado que enfraqueça o nosso amor a Deus é um amor detestável e um obstáculo ao nosso caminho para o céu. [...] Assim pois, uma vez que Nosso Senhor nos amou tanto pela nossa salvação, imploremos-Lhe assiduamente a sua graça, não vá acontecer que, em comparação com o seu grande amor, nos encontremos cheios de ingratidão.

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