sábado, 23 de janeiro de 2016

Governador pede policiais em guaritas, mas unidades não dispõem de condições estruturais

Natal, Rio Grande do Norte, 23 de Janeiro de 2016

"A ausência de policiais nas guaritas de presídios é inconcebível", disse Robinson.

Sérgio Costa 
Fotos: Cedidas
 
 Um dos temas discutidos na reunião com a cúpula da segurança pública do Estado, na tarde desta quinta-feira, foi a situação em que se encontra o Sistema Penitenciário do Rio Grande do Norte. As frequentes fugas registradas nos últimos meses fizeram o governador Robinson Faria ordenar a ocupação de todas as guaritas das unidades prisionais de forma imediata, no entanto, a maioria das torres que os sentinelas ocupam está com toda a estrutura comprometida, com sérios riscos de desabamento.
No maior presídio do Estado, o de Alcaçuz, em Nísia Floresta, são onze guaritas instaladas em pontos estratégicos com visão voltada para os pavilhões e ala externa, porém, apenas seis estão funcionando e de maneira extremamente precária.
As escadas enferrujadas, fiação elétrica danificada e paredes deterioradas são uns dos problemas encontrados nas torres.
A Companhia de Guarda de Presídios (CIPGD) é a unidade responsável pela vigilância externa das penitenciárias. Na manhã desta sexta-feira (22), os policiais lotados na Companhia foram informados sobre a decisão do governador que deverá pagar diárias operacionais para que todas as guaritas sejam ocupadas diuturnamente.
Fontes do Portal BO, no entanto, relataram que os PMs mostram insatisfação com as condições de trabalho, como a falta de armamento apropriado, equipamentos de iluminação e de proteção pessoal. O valor da diária também é um fator desanimador para a tropa.

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