terça-feira, 29 de julho de 2014

Secretário Girão nega pedir ‘socorro’, mas quer ajuda da população contra o crime no RN

stado dia 29/07/2014

Secretário de Segurança, Eliéser Girão, enumera avanços na pasta em 2014, mas lamenta criminalidade em alta

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O secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Norte, Eliéser Girão Monteiro, enviou um comunicado a redação deste O Jornal de Hoje, após sua entrevista ser publicada neste vespertino no último sábado (26). Girão disse que teve suas declarações foram “distorcidas na matéria” que levou o título de “Sem ter mais o que fazer para frear a violência, Girão pede socorro ao povo”.
Segundo a nota, “ao declarar então que a sociedade também precisa colaborar com a segurança do RN, Eliéser Girão convoca os potiguares para que estes adotem as medidas que lhes são possíveis, como por exemplo, denunciar pessoas que estejam portando arma de fogo ilegalmente, locais de venda e consumo de drogas ou de desmanche de carros. Que também seja informado às polícias paradeiros de suspeitos e/ou autores de casos de homicídios. Denúncias como essas podem ser feitas, com absoluto sigilo e segurança do denunciante, através do Disk Denúncia, 181″.
Ele também frisou que em nenhum momento “a Sesed se absteve de suas atribuições, mas sim, fez um chamamento à sociedade potiguar para que, juntamente com a Secretaria de Segurança e o Governo do Estado, façam o seu papel de garantir a segurança orgânica, ou seja, uma segurança preventiva, assim como rege a Constituição Federal brasileira”.
O secretário lembra que em quatro meses de gestão conseguiu fazer diversas melhorias na estrutura da segurança do Estado. Segundo ele, foram investidos mais de 31 milhões de reais para aquisição de equipamentos para uso na atividade policial. Dentre eles, destaque para os materiais adquiridos para as Polícias Civil e Militar: veículos sem compartimento de prisão (50), veículos com compartimento de prisão (150) Furgão para transporte de equipamentos táticos (3), motocicletas (60), algemas (1824), pistolas automáticas (500), fuzis de Precisão (4), escudos e capacetes Nível III para o Bope (40), coletes balísticos (3020), rádios portáteis digitais (1200), munição (56 mil) e capacetes para controle de distúrbios civis (300), além de outros materiais para auxiliar no trabalho policial.
No que diz respeito aos recentes arrastões em estabelecimentos comerciais em Natal, Eliéser destacou que “dentro de uma estratégia de ação nacional do Ministério da Justiça, o Secretário tem promovido reuniões com todos os órgãos representativos da classe empresarial, para buscarem juntos soluções abrangentes que se traduzam em maior segurança dos estabelecimentos comerciais e da indústria”.
O titular da Sesed finaliza a nota dizendo que “entendemos e respeitamos o papel da imprensa, mas exigimos o respeito que esta Instituição merece, pois existe uma administração séria e que busca resultados para a melhoria da Segurança Pública. Não estamos rendidos de maneira alguma e, ao contrário do citado, não pedimos socorro. Apenas que a comunidade colabore em prol da sua própria segurança”.
No último sábado, em entrevista para o Jornal de Hoje, Eliéser Girão disse que fez muitas mudanças da segurança do RN, mas que elas não surtiram o efeito desejado. “Eu assumi a pasta há quatro meses. De lá para cá nós aumentamos o efetivo, mas não é o suficiente. Aumentamos o salário da polícia, mas ainda não é o suficiente. Compramos equipamentos, coletes e viaturas, mas ainda assim não está sendo suficiente. Então precisamos trabalhar mais a parte social e educacional. As pessoas precisam entender que cada um tem que fazer seu papel para conseguir mudar essa realidade”.
Para tentar diminuir os números da violência, Eliéser disse que tem procurado reforçar o policiamento nas fronteiras através das Operações Divisa Segura, realizadas através de parceria entre as Polícias Militar e Civil do RN e estados vizinhos, como Ceará e Paraíba, para abordagem de veículos em trânsito entre as unidades federativas. Entre abril e julho deste ano já foram realizadas nove destas missões.
“Estamos com estratégia de fazer um plano de segurança nas fronteiras. Temos que tentar impedir a entrada de drogas e armas. Aqui tem muitos homicídios por arma de fogo. Um dos motivos é que muita gente ainda anda armada. Mas tem famílias que sabem que seus integrantes estão andando armados e não fazem nada para impedir. São essas pessoas que andam armadas que estão agindo contra a lei. Tem gente matando outra por causa de uma dívida de R$ 10

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