tribunadonorte
: 18 de Abril de 2014
Após já ter passado por ameaças – enviadas frequentemente via
bilhetes enquanto diretora de Alcaçuz – e já ter sua casa de praia como
alvo de tentativa de incêndio e pichada com a sigla “PCC”, fazendo
referência ao grupo criminoso paulista Primeiro Comando da Capital,
Dinorá Simas afirma que teme um aumento dessas ameaças, mas que isso não
a intimida, nem a impede de fazer seu trabalho.
Rayane MainaraDinorá quer combater livre circulação de presos nas unidades
“Na
mesma época da pichação, recebi vários bilhetes tentando intimidar.
Guardo eles até hoje e um, que nunca esqueci, diz que meus peitos não
são blindados. Tenho medo, mas até hoje nada mais grave aconteceu”,
conta.
Ela
afirma que, devido às ameaças e ao próprio risco do cargo, tem dois
agentes como seguranças que a acompanham em todas as atividades,
inclusive para deixá-la e pegá-la na faculdade. “Eles andam armados, em
carros descaracterizados, e me acompanham até em atividades da vida
pessoal. Só me deixam quando estou em casa”.
A titular da Coape
reconhece que dois agentes a menos podem fazer falta do sistema
estadual, mas pondera com o risco e exposição que ela está submetida
devido ao cargo.
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